Kids - Ricardo e Filipe Peixoto

Não é que o dia de hoje esteja muito melhor que o de ontem, mas ficar por casa a brincar não está com nada.

A euforia era tanta, que até dava para eu me meter a fazer das minhas porcarias, enfim nada fora da normalidade.

Chegádos a Sintra, e assim que saí do comboio, eis que me despedi do mesmo com um muito efusivo e expontâneo "adeus comboio...".

Após um curto passeio, aproximava-se a hora de regressar a casa.

Regressar? Mas regressar como? De comboio, claro está. O carro tinha ficádo estacionado á porta de casa!
Sempre que vou passear, eis que me apronto logo para a fotografia, que servirá de recordação para a posteridade.

Fabuloso, uma carruagem só para nós dois. (O maior movimento é em sentido contrário, eheheh).
Podia correr, saltar, enfim fazer tudo aquilo que me desse na real gana, pois não ía incomodar ninguém.
Eis que o comboio sai de Sintra com destino ao Areeiro. Poucos minutos volvidos, surge o primeiro (de muitos) cruzamentento entre composições."-Não vi bem o outro comboio, acho que tenho aqui alguma coisa a sujar-me o vidro. Isto é melhor ser inspeccionado e limpo com cuidado."
Mas uma viagem de comboio não seria a mesma se não aparecesse o revisor.
E como tal lá, veio ele, já pronto para me esburacar o meu bilhete.

Sim porque o meu pai tirou bilhete para mim. Já basta os outros andarem á borla.

De qualquer forma, ficou a saber que eu só pago a partir dos 4 anos, e que o dinheiro do meu bilhete já dava para um gelado para mim. Pelo menos foi o que o revisor simpático disse.

Quer dizer que o meu pai pode vir passear de comboio mais vezes comigo, porque não pago o bilhete. O que o revisor não sabia é que não sou muito amante de gelados, mas valeu a intenção.

Ele disse também que de vez em quando também vai passear com o puto dele no comboio, afinal não sou o único a gostar.

Após mais alguns uns minutos, eis que estamos a chegar á nossa estação de destino.
Bolas a viagem vai acabar não tarda nada.
Logo agora que estava a gostar, embora tivesse adormecido por breves segundos quando estávamos a chegar ao Monte-Abraão.

Pois é, isto hoje não correu nada bem desde o início do dia.
Como o dia ainda não tinha acabado, borá lá colocar a "cereja no topo do bolo".
Assim sendo, voilá, borá lá fazer uma pequena travessura liquída proveniente do meu orgão reprodutivo bem em cima da cama dos meus pais.

Praia Fluvial do Muro no Rio Ocreza, 39°52'14.11"N, 7°36'50.39"O

Pois é caros amigos, durante o fim de semana fui conhecer uma praia fluvial algures no meio dos montes na região de Castelo Branco. Como para mim o primeiro interesse é agarrar em pedras, paus ou alguma coisa que esteja á mão para lançar á água, e para não me fazer rogado á fama, aqui vai disto...

Há cerca de 2 meses fui dar uma volta até á Barragem de Montargil.


Aquilo, contráriamente ao que é normal por aquelas paragens, era água por todo o lado. Podiam ter-me enganado, mas não estávamos mesmo no Alentejo!


A fotografia não mente.

Barragem de Montargil

39° 3'11.80"N

8°10'27.89"O